terça-feira, 29 de dezembro de 2015

2015 foi isto (também).

Querido David,

Eu amo-te. Mesmo depois de todos estes anos. Pronto. É isso. Eu amo-te. Acabei de o dizer em voz alta. E nunca pareceu tão certo.
E peço desculpa. Do fundo do coração. Não consigo perdoar-te. E não consigo perdoar-me a mim própria também.
Ponto final. 

Cristiana, 20, Portugal 

domingo, 19 de julho de 2015

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"Carpe diem quam minimum credula postero" Horácio a Leucónia
Goza o dia de hoje e conta o menos que possas com o dia de amanhã.

Quero deixar o coração aberto.
Quero que toda esta dor escorra.
Quero ser curada. Quero ser feliz. 

it's a long way down...

   Só queria dias de sorrisos, de alegrias e felicidade. Dias de preenchimento, de realização, de satisfação.
   Não é possível que este sítio acabe sempre por ter este efeito negativo em mim. Não é possível que passe o ano a desejar o momento de cá chegar e agora... e agora que aqui estou, não é possível que não sinta mais nada além de desilusão e pessimismo.
   Sinto que um quê da sempre antiga e presente depressão começa novamente a despertar em mim. Como posso chamar-te casa se esta terra se transforma cada vez mais em abnegação, constrição, isolamento e desespero.
   Porque não consigo ser eu mesma aqui? Porque sinto este vazio, esta sensação de nunca estar completa?
    Que opressão. Que falta de amor. Que falta de vida. 



segunda-feira, 2 de março de 2015

Vieste sempre.

"Tu escapaste sempre à derisão e à ironia em que procuro esconder a ternura de que me envergonho e o afeto que me apavora, talvez porque desde o princípio tinhas topado que sob o desafio, a agressividade, a arrogância, se ocultava um apelo aflito, um grito de cego, a mirada lancinante de um surdo que não percebe e busca em vão decifrar, nos lábios dos outros, as palavras apaziguadoras de que necessita. Vieste sempre sem que te chamasse, amparaste sempre o meu sofrimento e o meu pavor, crescemos ilharga a ilharga aprendendo um com o outro a comunhão do isolamento partilhado."

António Lobo Antunes, Memória de Elefante

(isto és tu, melhor amigo para a vida. Com altos, baixos e confusões à mistura. Isto és tu, e orgulho-me de o dizer. Porque a nossa amizade é como um boomerang. Por mais que a distância seja grande, ele regressa sempre.)


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Wherever you are. Wherever we are. Love

Torn in two
And I know I shouldn't tell you
But I just can't stop thinking of you
Wherever you are
You
Wherever you are
Every night I almost call you
Just to say it always will be you
Wherever you are

You can say we'll be together
Someday
Nothing lasts forever
Nothing stays the same
So why can't I stop feeling this way

 
Porque é que esta música não sai da minha cabeça desde a primeira vez em que ma mostraram? E porque é que ela continua a ter tanto significado. Shit.