quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mensagens que chegam ao coração #8

C.: É hoje que me queres puxar pela língua?
B.: Pode ser, entre ir estudar história da farmácia e falar contigo,
é equilibrado, mas tu vences! xD

(sempre o mesmo querido B.)

... que não encontre alguém que o entenda.

   É importante para mim sentir-me segura, sempre foi. Saber que posso falar com alguém, que me entende, que me dá a sua verdadeira opinião, mesmo quando ela diverge da minha.
   Saber discutir, conversar, é essencial. Mostrar ao outro o que pensamos, como pensamos, leva-nos a um nível de conhecimento que de outra forma será difícil de atingir.
   Abrir a mente a novas possibilidades. Enfrentá-las. Pensar sobre elas. Esse é um dos (muitos) poderes que tens sobre mim.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Mind state


    Escrevendo, sem saber bem a quem.
    Dando largas à minha imaginação, sem saber bem que rumo irei tomar.
   Ideias confusas misturam-se ao sabor da sua própria vontade e ideias coerentes parecem não parar pela minha cabeça há já muito tempo.
   Será possível que não mandemos nem na nossa própria cabeça? Penso e repenso e não chego a conclusão nenhuma...
   Talvez o meu mal seja só um: insanidade. E, para isso, só conheço um remédio: o amor.


Histórias da vida real #4

   Sempre foi a princesa com cara inocente que arrastava multidões (masculinas, entenda-se) atrás de si.
   A pressão social fez com que se 'apaixonasse' rapidamente pela pessoa esperada, o príncipe galã e de cara marota.
   Ela sempre foi rebelde. Rapidamente se cansa do conto de fadas e resolve cair de amores pelo pior de todos, pelo melhor amigo do namorado, pelo mau da fita que não a respeita e faz dela o que quer. Magoa o príncipe e afasta-se de todos, principalmente dos que lhe querem bem e lhe mostram sempre a verdade.
   Começam, namoram e deixam-se. Começam, namoram  e deixam-se. Traições acontecem. Escândalos produzem-se. Coisas são ditas e espalhadas. A maior parte é verdadeira, infelizmente.
   Anos passam-se. Tudo continua igual. E ela consegue o que queria: uma relação longa. Só não sabe bem à custa de quê. Pelo menos, a dignidade sabe que já não tem.
   Rejeitou tudo e todos por ele e, agora que parece começar a fartar-se de tudo, sente-se sozinha. Não dizem que apenas colhemos o que semeamos? Não me digas... esperavas flores onde plantaste espinhos?
 

True #21


Não é o mundo que está louco. É o Homem.


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Histórias da vida real #3

   Os antepassados tinham descoberta aquela catadupa. A água límpida escorria pelas pedras luzentes e ao longe ouvia-se o estrondo dos relâmpagos de uma tempestade primaveril.
   Todas as jovens da família haviam recorrido àquele refúgio em momentos críticos. A avó deixara esse testemunho: por momentos, quisera fugir à autoridade paterna que a obrigava a casar com o primo barbudo e obeso.
   A história repete-se! As mesmas indecisões, as mesmas dúvidas, os mesmos medos, as mesmas fragilidades femininas, a mesma pressão: casar ou fugir!
   Tantos anos passados, tanto estudo, tanto discernimento, tanta liberdade, o mesmo jugo do dever.
   Num raio de clarividência, a decisão está tomada: jamais, jamais, jamais! O espaço tinha sido propício ao momento de lucidez.

sábado, 12 de janeiro de 2013

#13 Carta para alguém que gostavas que te perdoasse

(13ª carta do desafio)

#13 Carta para alguém que gostava que me perdoasse

    É estranho pedir-te desculpa por algo de que nem me sinto culpada, mas sei que te devo isso.
   Sei que te desiludo e que dificilmente serei aquilo que tu planeias, mas não posso ser de outra maneira. Preciso de me libertar, de saber que as decisões que tomo são minhas e não tuas e que fiz tudo de livre vontade. Preciso de conseguir escolher por mim mesma e de aprender a lidar com as consequências.
   É óbvio que o fazes porque queres que, futuramente, possa ser feliz a todos os níveis e não passe por aquilo que tu passaste. Mesmo assim, os teus erros são os teus erros, a minha vida é isso mesmo: minha. Quero poder sentir-me dona dela!
   Perdoa-me caso não siga as pisadas que tu pretendes. Tentarei sempre fazer o melhor possível, tentarei sempre ser feliz, farei de tudo para cumprir as promessas que um dia te fiz.
   Não te aborreças se seguir um caminho que não escolheste, que não querias ou que achas desajustado às minhas capacidades. Deixa-me demonstrar-te que posso vingar em mais áreas do que aquelas que imaginaste, que consigo ser boa em várias coisas. Caso contrário, deixa-me cair (só te peço que, depois e como sempre, estejas lá e tenhas um papel fundamental no recomeço), deixa-me experienciar tudo o que a vida me dá, bom e mau.
   Liberta-me um pouco. Só um pouco. Prometo que não vou fugir. Apenas vou crescer. Apenas vou aprender. A ser independente, a viver em sociedade, a ser feliz. Prometo que terás um lugar de destaque neste processo. Só preciso disso. Só preciso que me libertes. Um pouco.

 

domingo, 6 de janeiro de 2013

Histórias da vida real #2

"Pode ser o perigo que o atrai, pensa. O facto de estar a transpor um limite perigoso. (...) Ou pode ser simplesmente o facto de ela pertencer a outro." Joanne Harris, "Rapaz de Olhos Azuis" 

   Conhecem-se de vista desde o tempo da escola primária.
   Ela sempre achou estranho aquela alcunha dele. Ele sempre achou estranho aquele nariz vermelho que lhe é tão característico.
   Não se dão. Pelo menos, não até há uns dois anos atrás. Amigos comuns fazem-nos conhecer pessoas improváveis. Conhecerem-se mostrou que nenhum dos dois era, na realidade, aquilo que os dois suponham a priori.
   Aquele ar arrogante revela alguém bastante mais sensível, mais amigo. Aquele ar convencido revela alguém bastante mais humano, mais ingénuo e altruísta. As suas conversas resumem-se, num dado momento, àquele único assunto. Aborrecido para todos mas, aparentemente, não para eles. Encontram, naquela fracção de segundo, uma ponte entre os dois mundos, uma conexão inesperada. E tudo cresce.
   Ela encontra alguém. Apaixona-se. Ele encontra alguém. Apaixona-se. Corre bem para ela: relação duradoura. Corre mal para ele: ela só quer sexo e consegue o que tem, deixando-o depois disso. 
   Ataque cardíaco e alguém morre. Melhor amigo dele. Amigo muito estimado dela. Ele entra em depressão e ninguém se apercebe. A não ser ela. Ele encobre tudo com o sorriso. Não o suficiente.
   Ele começa a sentir-se estranho. Sabe que sentimentos começam a ser misturados. E não é bom. Ela nunca olhará daquela forma para ele. Ela tem alguém. Mesmo assim, em situações inapropriadas, ele bebe demais (talvez queira apenas afogar as muitas mágoas), fala demais. Diz-lhe o que acha que sente. Diz-lhe que o sente há muito tempo. Ela não acredita. Ou, talvez, apenas queira encobrir uma situação constrangedora. 
   Sóbrio, desculpa-se. Nada volta a ser igual. Ele afasta-se. Ela sente falta daquela amizade. Sente falta daquela ponte. Ele sente o mesmo. Tenta reatar toda a amizade que tinham. Tenta fazê-la pensar de outra forma. Abre-lhe os olhos a outra perspectiva. Consegue. Aceitam-se. Aceitam as pessoas que, agora, ambos têm na sua vida.
    Agora? Resta-lhes cultivar esta flor, tão rara, da amizade verdadeira.



(Soundtrack: Within Temptation)

My lovely Argentina #7

 
Otoño en Bariloche, Argentina
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Histórias da vida real #1

    Sim. Ele gosta dela. Ama-a. Toda a gente vê e vê-se a léguas. Ou, talvez, até já raie a obsessão. Humilha-se publicamente. 
     Não. Ela não parece gostar dele. Parece apenas gostar de gozar e de o envergonhar à frente de toda a gente. Prefere, em todas as ocasiões, os amigos. Não o incluí em nenhum dos seus planos. Esquece-se da sua existência. Diz gostar dele. Mas não o ama. Obviamente não o ama.
    Ele está nisto há mais de um ano. Ela apenas começou a reparar nele agora. A relação deles não durou mais de uma semana. Ele está de rastos e já não sabe o que fazer. Ela mostra um sorriso na cara e diz que nada daquilo a afecta. Ele acha que, afinal, ela é mais criança do que aquilo que, inicialmente, se poderia supor. Ou, talvez, ela apenas não acredite assim tanto naquela relação. Talvez, para ela, aquilo não passe de uma amizade sem pernas para andar. 
   Talvez, quando ela souber o que é amar verdadeiramente (como ele aparenta saber já), aprenda a encontrar o equilíbrio. Até lá, resta o sofrimento. Para ele.


(Soundtrack: Red Hot Chili Peppers)

Imagens também têm direito a palavras #2


    Na idade da tecnologia e do progresso, parece-me que ignorância é apenas uma questão de opção.
   Ninguém nos pede que todos sejamos como Einstein e outras grandes mentes, com grandes QI's. Mas exige-se algum decoro. Futilidade? Não! Estupidez? Não.
   Informação! Conhecimento! Experiência! Não falar se não se faz a mínima ideia do assunto! O silêncio é, na maior parte das vezes, uma arma poderosa!
   Plástico e areia no lugar do cérebro não são, de todo, 'qualidades' aceitáveis. Aparência exterior não invalida um pouco de inteligência.
   Elevemos o nível intelectual da Terra um pouco mais. Não custa nada, é grátis e combina mais com a sua beleza.
  

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

New Year Massive True


Oportunidades de ser felizes, viver felizes e de fazer os outros felizes.
Oportunidades de espalhar paz, espalhar amor.
Oportunidades para se ser melhor.
Todos os dias do ano.