quarta-feira, 16 de março de 2016

i'm always overthinking.

(após o exame prático de radio. só mais uma desgraça. mas tenho fé.)

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Das constatações (não tão) óbvias da vida.

 



 - Eu não sei qual é o sentido desta vida. Nem sei o que fazer com ela.
- Mas és feliz?
- Sou! Isso eu sei que sou.
- E tu?

(…)
- Não.
- Não o quê?

- Não. Eu não sou feliz.
 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Eu, porquê?

    Tenho andado a pensar demasiado na vida. E tenho andado a pensar demasiado na vida, em inglês. O que torna tudo muito mais melodramático.
    Passadas umas quantas horas aqui sentada, a ouvir aquelas canções antigas dos Coldplay, a rever fotos de coisas que já nem cabiam na minha memória, a revisitar sítios que nunca visitei, encalhamos no ponto principal de tudo isto: continuo sem saber o que fazer da minha vida. Continuo sem saber o que tenho feito com ela nos últimos tempos, na verdade.
    Tanta coisa por fazer, tanta coisa por viver, tanta coisa à minha espera. E não consigo encontrar o motor para arrancar com tudo isto de uma vez. Para deixar estas quatro paredes, esta vida que me prende e me faz questionar a cada segundo se, em abono da verdade, alguma vez vivi verdadeiramente.
     Esta sensação de não ter um lugar verdadeiro neste mundo, de sentir que há sempre algo que falta, esta sensação de que não vou ter a honra de viver muito. E de sentir que estagnei. Que não avanço, que nada muda, enquanto o mundo, melhor, enquanto tudo, à minha volta sofre metamorfoses sucessivas e a um ritmo alucinante.
     Podemos voltar para o tempo em que me sentia no topo do Everest a todo o momento? Para o momento em que sentia que podia fazer tudo, que tinha um infindável número de opções à minha frente, que o futuro seria brilhante e, principalmente, para quando tinha a certeza de que seria meu? De que seria fruto das minhas escolhas e decisões, e que eu saberia seguir no caminho correto, saberia corrigir os erros e que, no fim, o final feliz seria inevitável? Podemos voltar para o tempo em que os contos de fada eram reais? Em que eu acreditava na magia do mundo e acordava com a certeza de que algo grandioso me esperava? Para o tempo em que os sapos ainda eram príncipes e a sociedade tendia para o progresso, não o contrário.
    Olho para trás e sinto que os anos passam. Que a minha inútil busca interior é cada vez mais infrutífera e que cada vez gosto menos do que vejo ao espelho. Cada vez gosto menos do reflexo que tenho de tudo o que envolve.
      Sinto que o propósito da vida não existe. Que o meu happy end não está traçado nas linhas da história e que a vida passa por mim num piscar de olhos.
      E não quero isso. Quero ser feliz. Será pedir muito? Ou será repetir-me demasiado?
      Acho que começo a cair no ridículo. E nem isso sei impedir.


  

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

mind manipulation.

A minha dúvida é: prefiro tê-lo "perto" sempre a relembrar-me por que é que o quero longe ou tê-lo "longe" e passar a vida a perguntar "e se estivesse perto"?

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

2015 foi isto (também).

Querido David,

Eu amo-te. Mesmo depois de todos estes anos. Pronto. É isso. Eu amo-te. Acabei de o dizer em voz alta. E nunca pareceu tão certo.
E peço desculpa. Do fundo do coração. Não consigo perdoar-te. E não consigo perdoar-me a mim própria também.
Ponto final. 

Cristiana, 20, Portugal 

domingo, 19 de julho de 2015

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"Carpe diem quam minimum credula postero" Horácio a Leucónia
Goza o dia de hoje e conta o menos que possas com o dia de amanhã.

Quero deixar o coração aberto.
Quero que toda esta dor escorra.
Quero ser curada. Quero ser feliz. 

it's a long way down...

   Só queria dias de sorrisos, de alegrias e felicidade. Dias de preenchimento, de realização, de satisfação.
   Não é possível que este sítio acabe sempre por ter este efeito negativo em mim. Não é possível que passe o ano a desejar o momento de cá chegar e agora... e agora que aqui estou, não é possível que não sinta mais nada além de desilusão e pessimismo.
   Sinto que um quê da sempre antiga e presente depressão começa novamente a despertar em mim. Como posso chamar-te casa se esta terra se transforma cada vez mais em abnegação, constrição, isolamento e desespero.
   Porque não consigo ser eu mesma aqui? Porque sinto este vazio, esta sensação de nunca estar completa?
    Que opressão. Que falta de amor. Que falta de vida. 



segunda-feira, 2 de março de 2015

Vieste sempre.

"Tu escapaste sempre à derisão e à ironia em que procuro esconder a ternura de que me envergonho e o afeto que me apavora, talvez porque desde o princípio tinhas topado que sob o desafio, a agressividade, a arrogância, se ocultava um apelo aflito, um grito de cego, a mirada lancinante de um surdo que não percebe e busca em vão decifrar, nos lábios dos outros, as palavras apaziguadoras de que necessita. Vieste sempre sem que te chamasse, amparaste sempre o meu sofrimento e o meu pavor, crescemos ilharga a ilharga aprendendo um com o outro a comunhão do isolamento partilhado."

António Lobo Antunes, Memória de Elefante

(isto és tu, melhor amigo para a vida. Com altos, baixos e confusões à mistura. Isto és tu, e orgulho-me de o dizer. Porque a nossa amizade é como um boomerang. Por mais que a distância seja grande, ele regressa sempre.)


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Wherever you are. Wherever we are. Love

Torn in two
And I know I shouldn't tell you
But I just can't stop thinking of you
Wherever you are
You
Wherever you are
Every night I almost call you
Just to say it always will be you
Wherever you are

You can say we'll be together
Someday
Nothing lasts forever
Nothing stays the same
So why can't I stop feeling this way

 
Porque é que esta música não sai da minha cabeça desde a primeira vez em que ma mostraram? E porque é que ela continua a ter tanto significado. Shit.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

"Antes tu não eras assim"

   Hoje alguém me disse: "Antes tu não eras assim.". E não era.
   Pergunto-me se ela o disse com o mesmo significado que eu retirei das suas palavras, ou se estamos em pólos opostos dentro do mesmo contexto.
   A verdade é que, apesar de eu a saber verdadeira, a afirmação me surpreendeu bastante. Talvez porque pensei que ninguém reparara, talvez porque nem eu me tinha apercebido disso até há bem pouco tempo atrás.
   Eu mudei, mas tudo muda. Todos mudamos. De várias formas, dentro de várias situações e experiências contextualizadas, tudo deixa uma marca na nossa vida, na nossa forma de ser. E é inevitável e não temos forma de o controlar.
   Não sei se aquele "Antes tu não eras assim" foi uma crítica ou um elogio. E isso preocupa-me. Não sei se aquilo em que a série sucessiva de acontecimentos a que chamamos vida me tornou me agrada. Não sei se me tornei insuportável, egocêntrica e metediça de mais.
    A única coisa que sei, e de que tenho a certeza, é que há coisas que, ao invés de mudarem, só aumentam, só se fortalecem com o passar do tempo. E só te dás conta disso demasiado tarde, quando, após um período menos crítico, olhas para o lado e a vês, mais forte que nunca, ainda indestrutível, parecendo pronta a acompanhar-te toda a tua vida.
    Olhas para o lado e apercebeste de que ela nunca te deixou. Sim, ela mesma. A melancolia.
   Essa sim não mudou, mas é impossível que alguém tenha percebido a sua presença ao meu lado. Ela é invisível e só se manifesta a mim. Para os outros ela tem outros nomes, sempre mais simples de explicar: resmunguice, mau-humor ou a usual falta de sono.
    Sim D., eu antes já era assim. Continuo a dormir mal todas as noites.


sábado, 11 de outubro de 2014

Histórias da vida real #7

   Ela era a melhor amiga. Ele, o amigo de toda a vida. Ela, acabada de sair de uma relação de anos, jurava nunca mais ter nada com ninguém. Ele, galã compulsivo, jurava jamais se apaixonar.
   Pff... Tretas!
   Na realidade, ela não sabia estar sozinha e ele gostava dela há mais tempo do que se poderia supor.
   A amiga, sincera, dizia: "Ou dá em casamento ou não lhes dou 3 meses!" E adivinhem? A amiga agoirenta, ciumenta e invejosa é que trouxe má sorte, e o galã e a menina carente viveram um romance intenso, mas fugaz.
   Terá o galã sentido saudades da farra? Terá ela pensado que não valia a pena tentar mudar este também?
   Não se sabe. A amiga, talvez por tentar sempre ser honesta consigo e com eles, agora já não é assim tão amiga. Pfff... Tretas! Talvez nem nunca a tenham considerado como tal.
   Agora que acabou, o que será que acontece? O que nem nos seus sonhos mais elaborados a amiga podiae ter imaginado. Ela, já nem melhor amiga, nem amiga, nem quase conhecida é. Ele, parece disposto a recuperar os que perdeu por conta dela, mesmo que isso lhe custe uma vida.
   A vida é matreira e, muitas vezes, o que sonhávamos, aquele objetivo inalcançável, quando chega, revela-se tão amorfo que, por vezes, só dá vontade de deixar de sonhar.




quinta-feira, 9 de outubro de 2014

2014-Outubro-6

     Há algum tempo atrás, sonhava ser possível algo entre os dois. Achava mesmo. Pobre ingénua.
   Não sei o que me faz não poder sair nunca da zona da amizade mas a verdade é que serei eternamente aquela a quem contas as tuas conquistas.
   Penso em ti, e tento escrever algo. E não sai nada. Bloqueio e nada passa, nada se substancia. E é uma agonia tal que não compreendo.
  Acho que nunca estivemos tão afastados e tenho quase a, infeliz, certeza absoluta de que te envergonhas de mim. Antes achava ser paranóia mas os teus actos falam por ti.
   Por cada atitude indicativa de um "sim", surgem dez "não" e eu não posso, nem quero, alimentar mais esta ilusão.
   Durante muito tempo, foste tu a minha ilusão. Parece que ela acabou de se desvanecer.


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

"  Que diferença há entre mim e um fidalgo qualquer?
   Será que tenho uma cara diferente? Será que sou mais estúpido? Mais baixo? Mais alto?
   Serão as minhas pernas e os meus braços diferentes das pernas e dos braços dum desses fidalgotes das touradas?
   Não, meus amigos. A única coisa que me distingue dum fidalgo é uma coisa que se passou há muitos anos e de que nem sequer tive a culpa: o meu nascimento."

Luís de Sttau Monteiro, Felizmente Há Luar


   A melhor parte de entrar na faculdade, e sair do meio pequeno, é que encontramos todo o tipo de pessoas. Literalmente.
    Uma das piores partes de Coimbra é a sociedade estratificada. E isso num curso de Medicina (em que uma determinada fação dos alunos pertence à "elite" filha de Srs. Doutores, Srs. Juízes, Srs. Advogados) faz-se notar particularmente.
    A melhor parte é que no meio da "elite" há também pessoas awesome que fazem valer a pena viagens de 3/4 horas de um lado para o outro. Não me envergonho das minhas origens e não tenciono fazê-lo nunca. Elas fazem parte de mim e preferio-as mil vezes a ser um betinho enfezado que se acha mais do que os outros.

    No nascimento e na morte somos iguais, ninguém tem vantagens para lá desta vida.


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

"Só queria o amigo de volta" - impossible mission

''Porque o tempo leva pessoas, coisas, factos e experiências. A questão é que nunca nada sai da memória, nunca nada vai embora por completo, há sempre uma réstia de emoção e uma pequena lembrança, seja o momento bom, ruim ou especial.'' Anónimo

    Por estes dias, fizemos um ano de rutura total. Ou quase total.
    Tivemos aquele encontro totalmente desagradável em que os dois percebemos realmente que já não havia ponta por onde lhe pegar.
    Lembro-me tão bem de como ficaste desiludido por não me ter sentado ao teu lado, de como começaste a beber por todos os que estavam na mesa. Lembro-me daquele fim de noite horrível, em que te aproximaste assustadoramente do maníaco violento que eu projetava no futuro da nossa relação. Esse teu lado assusta-me e fico sem saber quem és de verdade.
    Soube recentemente que desististe da escola, que nem os exames fizeste e essa falta de objetivos, que aparentemente só piorou desde que nos separámos, só me deixa mais amargurada pela forma como tudo acabou.
   Sinto uma dualidade tão grande de sentimentos por ti. Acho que é porque tu próprio sempre foste uma dualidade em termos de personalidade também.

    Toda a situação me entristece, e muito. Mas há momentos em que gostar não chega e há que saber dizer basta. E foi o que eu fiz. Por muito que custe, transformaste-te num dano colateral na minha procura pela felicidade. E sinto-me a pior pessoa do mundo por finalmente admitir isto. 
    Foste a melhor e a pior pessoa da minha vida. E sei que sabes disso.


domingo, 5 de outubro de 2014

Tentando regressar.

   Esta semana, houve uma série de coisas que me fizeram ter vontade de voltar aqui.
   Uma delas foi ter-me dado a conhecer a uma blogger pela primeira vez. A Ju descobriu-me no Instagram e eu confirmei finalmente que era mesmo ela. Não sei... é uma sensação estranha saber que alguém do outro lado pode conhecer a minha cara.
    Outra, foi o regresso de momentos de baixo astral que parecem estar de volta em força. É normal. Outubro aproxima-se e são 4 anos. É uma altura sensível do ano e parece que o meu cérebro me quis avisar aos poucos que a época se aproxima. Senti uma vontade tremenda de escrever em algum lado.
    Sei que a faculdade me ocupa todo o tempo do mundo e, apesar de já me organizar melhor, nem sempre tenho vontade suficiente de imortalizar o que sinto. Às vezes é mais rápido deitar a cabeça na almofada, dormir e fingir que esquecemos.
    Para ajudar, o coração anda uma lástima, uma confusão. Ao mesmo tempo, faz um ano que tudo acabou e ele cortou todo o tipo de relações comigo. Eliminou-me do facebook e arrumou de vez todas as poucas esperanças que eu tinha de um dia recuperar um dos meus melhores amigos. E sinto-me triste.
    E estes jantares em que supostamente deviamos estar todos juntos não ajudam nada F.! Não sei como não percebeste logo, a sério! Ele não vai, eu sei que não. Mas custa pensar que um de nós está sempre a desistir de planos em grupo para conseguirmos evitar-nos, é triste, e desgastante. Muito.

    Nada vai mudando, tirando que tive provavelmente um dos melhores verões da minha vida. Fiz a melhor viagem da minha vida até hoje. Tive oportunidade de conhecer quatro cidades em Inglaterra e não me podia sentir mais contente com isso! Alguma coisa tinha de estar nos eixos correctos.
   Vamos só ver se o resto lhe segue as pisadas.



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

terça-feira, 29 de julho de 2014

Sólo quédate

   Não sei... Não sei e tudo me deixa confusa. É impossível perceber o que se passa na minha cabeça.
   Porque me ponho triste cada vez que o nome dele surge se sei que não vamos voltar a estar juntos e que, depois de tudo, isso seria impossível para mim, se sei que já não sinto o mesmo, que tudo mudou... e muito.
   Porque finjo indiferença quando isso não é verdade e quando ele está presente todos os meus sentidos ficam alerta? Porque me sinto tão afetada com o que me diz se sei que não encaixaríamos e se duvido do que me diz a cada instante?
   Não quero mais magoar-te, pelo menos não daquela forma. Mas sinto que a tua amizade é imprescindível e valorizo-a muito mais do que imaginava. Como fazer para não misturar as coisas?
   Não te entendo. Talvez até ainda menos do que aquilo que me entendo a mim. Não sei quais são as tuas intenções e se outros têm razão, se sou só mais uma das tuas tentativas. E isso deixa-me triste. Pensei que valesses mais que isso.
    É possível isto? Não sei... mas preciso de limpar a cabeça, isto dá comigo em doida. Literalmente.


segunda-feira, 7 de abril de 2014

Histórias da vida real #6

"  Os problemas nascem para serem ultrapassados. Como os obstáculos.
   Gostava, deveras, de poder acreditar nisso.
   Sei que, acima de tudo, devo lealdade a mim própria, mas não consigo evitar pensar mais na que devo aos outros. Ainda que isso me aprisione.
   Ainda que me custe dizê-lo, já não sinto mais nada. Há muito tempo que já não sinto nada e não podia continuar a viver uma mentira assim. Mas sei que te devo muito e, por mais tempo que passe, vai-me custar, sempre, avançar com a minha vida e seguir em frente. Principalmente contigo como espectador ativo.
   Algo mudou. Olho para alguém de outra forma. E não gosto. Não gosto deste novo sentimento que não me traz nada de bom. Apenas paranóia, sofrimento e imaginação. Olho em frente e não vejo um futuro. Nem sequer reciprocidade, acima de tudo.
   Aproveito o sol e vejo um fantasma passar. Um fantasma que eu gostava que, um dia, finalmente, se materializasse, mesmo que eu o saiba impossível.
   É apenas a dúvida que se materializa. O querer ou não querer que isto dê em algo. E o medo. De sofrer. De voltar a viver numa ilusão. De voltar a gostar por obrigação, por rotina. De dizer que o quero apenas por dever, por saber que mereces algo mais de mim. Algo que não te posso dar.
   A vida, e o destino (talvez... se ele realmente existir), fazem-me afastar dos dois, cada vez mais e inevitavelmente, ainda que a distância eu só a queira de um. E, mesmo assim, tenho por vezes direito a um rebuçado que não sei bem a que me sabe.
   A pouco talvez.
   E as ilusões surgem. E outra vez o medo. De ser enganada. De sofrer. Quiçá agora, e quem sabe até principalmente, de que o outro lado não sinta o mesmo, como um dia eu achei que sentia. Medo de que a minha imaginação me engane, me iluda e, mais uma vez, me faça sofrer.
   E receio a tua reacção. Passou tanto e, ao mesmo tempo, tão pouco. Não sei como me irias olhar se soubesses. Com mais raiva, mais ódio com certeza. E não sei... mas acho que isso me magoa mais que tudo: mais que já não sermos amigos, mais que tudo tenha acabado daquela forma. Saber que tudo o que vivemos acabou assim, em ódio, raiva, esquecimento e irrelevância.
   Por isso não avanço. Sim, esse é mais um motivo a juntar a uma longa lista deles. Aos ciúmes, e ao maldito medo claro, e ao saber que a confiança seria difícil de construir. Mesmo assim, não deixo de o procurar, de olhar para cada canto na vã esperança do conhecimento. E se, por um pequeno milagre, isso acontece, a ignorância parece sempre o melhor papel a interpretar e sinto-me cada vez pior na minha pele, na minha sorte.
   E pronto... é o medo a toldar-me e eu a deixar, a ver e a não reagir, a não saber actuar.
   E não sei se, algum dia, serei capaz de o superar. A ele. Ao medo. Ao maldito do medo que me impede de alcançar a única coisa que realmente procuro: a felicidade.

2014-Março-10"

I'm dead in the water
Can't you see?



Não queria que fosse assim.

"They say before you start a war
You better know what you're fighting for 

I wanna live, not just survive."
  Eu sou claramente um anjo com uma shotgun.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Um dia, talvez...

Talvez um dia te conte. A história toda, sem nenhuma omissão. Para que possas perceber o porquê de ser assim, o porquê de me ter transformado... nisto...

Talvez um dia te conte. Quando doer menos.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Imagens também têm direito a palavras #3



(ainda a encontrar as palavras certas para pôr nesta imagem.
Também eu queria que esta fosse uma 'imagem com direito a palavras'... só não sei se algum dia o conseguirei fazer!)