terça-feira, 30 de outubro de 2012

Cita #9

   "Tudo isto são razões para que o mundo mude rapidamente de comportamento.
Mudará mal, por força das catástrofes naturais que já sofremos e que continuarão a amumentar de ritmo e intensidade, ou, desejavelmente, mudará bem, por força de um novo modo de olhar para o mundo.
(...)
   O futuro da sociedade global será necessariamente verde. Tal como o será em Portugal, quando a noção de futuro regressar às nossas vidas."
Pedro Camacho, Linha Direta, Visão Verde

domingo, 28 de outubro de 2012

Este ano chorei menos...

   Este ano chorei menos...
   Deveria dizer 'que bom!' mas não consigo...
   Este ano chorei menos... alguém me disse que isto aconteceria, que com o tempo aprenderia a controlar as emoções e a não mostrar tudo tão facilmente num mar de lágrimas. E a verdade é que tinha razão! Apesar de 'o tempo curar tudo' ser mentira, ela tinha razão. Não passou, não deixou de doer, mas aprendi a lidar com tudo de uma certa forma, da minha própria forma... Não significa que já não me lembre de ti, que a tua recordação não me doa ou não me alegre o dia. Apenas aconteceu que eu aprendi a gerir tudo o que se relacionava contigo, aprendi a gerir melhor a parte emocional que a ti diz respeito.
    Este ano chorei menos... Os outros choraram o mesmo...
   Devo preocupar-me? Não sei... Sou eu que deixei de sentir ou eles que não conseguiram seguir em frente? Tornei-me uma pedra de gelo? Já não me importo? Sou mesmo a insensível que muitos me acusam de ser? Acho que não... Nunca serei o que os outros esperam, já todos sabemos disso... Não vou voltar a tentar chorar propositadamente, chorarei apenas quando disso tiver necessidade... Não vou tentar curar o meu coração do nada, ele tem um sistema de autodefesa qualquer que cada vez me surpreende mais. Não voltarei a ouvir lamúrios, condolências ou outras palavras atrasadas de quem pensa entender o que os outros sentem...
   Este ano chorei menos... E senti ainda mais a tua presença...
   Este ano chorei menos... E as palavras deles tocaram-me de um jeito magistralmente superior...
   Este ano chorei menos... Talvez para o ano até nem chore... Talvez...
 


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Listening #7

Tentei passar o dia... que, infelizmente será também sempre teu. 
Não posso deixar passar isto
 
Mundo Contrário - Xutos e Pontapés
 
"Tenho a noite a atravessar
Dói-me não ir
Mas não me deixas voltar"
 


domingo, 21 de outubro de 2012

#10 Carta para alguém com que não falas tanto quanto querias

(10ª carta do desafio)
 
#10 Carta para alguém a quem não falei tudo quanto queria
  
   Nunca fui pessoa de falar, de desabafar, de contar tudo o que sentia...
   Se para algumas coisas sou demasiado direta, quando se trata de coisas que me debilitam, que têm o condão de me poder magoar, prefiro guardá-las a expressá-las...
   Por isso, muito já disse, muito já ficou por dizer... a muitas pessoas, tornando difícil escolher uma em particular...
   - A ti ficou por dizer o quanto te amo, o quanto me magoaste, o quanto me fizeste chorar, as saudades que me fizeste sentir de ti, mostrar-te todas as horas que pensei em ti, que chorei por ti...
   - A ti ficou por dizer o quanto as nossas semelhanças nos afastam e o quanto nos unem também. Fica por dizer como sinto que és a minha melhor amiga e que te posso contar tudo. Que odeio a tua veia fofoqueira e a tua mania de falar demais. Que odeio a tua bipolaridade e o teu lado melodramático. Que adoro o teu riso (ainda que ele esteja em vias de extinção) e quando me aconchegas na cama.
   - A ti ficou por dizer o quanto odiei a prisão em que me puseste por mais de um ano, os mimos que me deste durante toda a vida e que me deixaram assim, com medo de sair da bola de cristal. Fica por dizer que te amo só quando estás de bom humor e que odeio quando estamos os dois de péssimo humor. Sei que esbarrar contigo é a pior coisa do mundo.
   - A ti ficou por dizer que odeio, e sempre odiei os teus fingimentos e as tuas lágrimas de crocodilo! Que odeio quando sabes viver e te fazes de vítima! Odeio as tuas falinhas mansas e as tuas pancadas à detetive! E odeio que seja tão dificil encontrar algo de que goste, principalmente agora que me voltaste a fazer a vida num inferno! Neste momento, além de todo o mau, só sei que te amo.
   - A ti ficou por dizer que odeio que te moldem a mente tão facilmente, que vás nas conversas deles tão facilmente e destruas assim a tua vida, ainda por cima comigo, impotente, a observar. Que tenho medo que chegues a revelar coisas que juraste guardar para sempre, revelações que mais ninguém sabe. Que passei bons momentos contigo e que sempre foste o meu irmão emprestado, aquele pobre indefeso com défice de atenção a quem eu dava os maiores miminhos e que me custa muito que tenha mudado tanto.
   - A ti ficou por dizer que te odeio e que apenas te tolero porque sim, porque tem de ser. Mesmo assim, tem atenção ao verbo 'tolerar' porque é apenas, e só, o que faço. Não voltarás a ter nada mais de mim... Tenho demasiado respeito por mim para voltar a ter a mínima confiança em ti. Desiludiste-me, mais uma vez... Não vou voltar a perdoar-te. Vamos apenas continuar assim. Com a tolerância entre nós.
   - A ti ficou por dizer o quanto não gosto de ti! Sei bem que mal te conheço mas não podias ter-lhe feito o que fizeste! E ainda por cima finges que não foi nada de especial, que foi apenas uma paixoneta sem importância! Se soubesses o quanto o magoaste, o quanto ele gostava de ti! Fizeste-o sofrer tanto! Foste tão insensivel! Odeio sentir ciúmes teus! Não por pensar que ele voltará para ti, sei que isso não vai acontecer... mas por aquilo que representaste para ele, por saber que não fui a primeira a roubar-lhe o coração e por quem ele se apaixonou.
   - A ti ficou por dizer muito mais do que eu gostaria. Não consigo sequer expressar nada. Talvez um dia possa falar contigo. Ou talvez não, que reabrir feridas se tem mostrado demasiado dificil e sofrimento é algo que não desejo a nenhum de nós.
   - A ti ficou por dizer que odeio que não me consideres parte da família!
   - A ti ficou por dizer que odeio a nossa falta de comunicação. De resto, acho que estamos a tentar resolver esta lacuna e isso agrada-me. Não gosto de como levas as coisas demasiado a sério, do teu orgulho. És carente, é escusado tentares dizer o contrário. Espero ter tempo, calma, para resolver tudo. AH! Amo-te! Não que não o saibas, mas é sempre bom realçar as coisas, mesmo as mais evidentes.
 


Too much close...



sábado, 20 de outubro de 2012

domingo, 14 de outubro de 2012

Mensagens que chegam ao coração #7

C.: Como quiseres... não comandas a tua vida pela minha...
D.: Um pouco sim...
C.: Exagerado!
D.: Verdade! Às vezes mudo hábitos para estar mais tempo contigo...
C.: Não sei se gosto disso... Não gosto que faças isso...
D.: Eu sei, mas... uma relação exige sacrificio! E, pensando bem... não estou a fazer nenhum sacrifício porque prefiro estar contigo, nem que seja assim, a fazer outras coisas!
C.: Não te assusta a ideia de que isso possa acabar?
D.: Sim! Muito! A ti não?
C.: Sim! Muito!
D.: Então, só temos de fazer com que não acabe!


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Em frente é que é o caminho!

    E a vida segue...
   Altos e baixos... Tudo faz parte! Ver alguém chorar magoa mas saber que também somos o motivo do seu sorriso dá uma motivação extra.
   Talvez este seja mesmo um mês difícil. Eu sei que é. E depois? Tenho de o superar! Tenho de superar isto como sempre superei o resto! 'Em frente é que é o caminho!', não é tão despropositado assim...
   Por mais que me falte a vontade de escrever, de falar ou de viver, a força de vontade estará sempre aqui. Está-me nos genes. Ainda que não se manifeste sempre. Eu sei que lá está. Semi-escondida. E chega para mim e, principalmente, para ti.
   'Em frente é que é o caminho!' e pronto, ponto final, parágrafo. Talvez devesses mudar a página.
 
 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

   "(NÃO LEIAS SE NÃO ESTIVERES COM PACIÊNCIA PARA LER COISAS SEM IMPORTÂNCIA!! )

   Sei que não tenho sido fácil de aturar e que a minha paciência tem batido lá no fundo, atingindo picos historicamente baixos. Sei que não tenho tolerado nada e que ando uma chata do pior. Sei que não tenho sido boa companhia e que ando ainda mais cabeça no ar do que é costume. Sei que me esqueço das coisas e que não me lembro do que prometi fazer.
   Sei disso tudo e admito que tenho sido / feito tudo isto nos últimos dias.  Sei que faço birras e que quero sempre ter razão, mesmo quando não a tenho. Sei disso tudo e peço desculpa por andar assim...
   É só que... às vezes é difícil... parece que tudo corre mal... que não te identificas com ninguém, que não há ninguém que possas apontar como 'amigo'... e isso dói... principalmente em alturas difíceis... E esta é uma delas... O mês ainda mal começou e já está a ser uma autêntica dor de cabeça... E não consigo evitar pensar nisso... Por mais que queira... E a minha paciência fica ainda mais reduzida porque não penso em mais nada...
   E levas por tabela... E não queria que isso acontecesse...
   Porque, para além de um namorado, és o mais próximo que tenho de um amigo, és a pessoa mais próxima em quem confio e acabas por te tornar o meu 'saco de pancada' e, ao mesmo tempo, o meu 'porto seguro'. Pode parecer uma lamechice mas, no fundo, é a verdade... Acabaste por te tornar demasiado importante. E odeio ver-te chateado... é como se me doesse por dentro, como se me doesse a mim... (e depois ponho-me a escrever estas coisas que não interessam a ninguém mas que sinto extrema necessidade de te contar).
   Só peço um pouco de compreensão durante um tempo... eu vou acabar por ultrapassar isto, por voltar ao normal... apenas preciso de tempo... e paciência...e amor... Já estive pior... Só queria que soubesses que não estou bem... e não quero esconder-te isso... não ando bem e, por isso, as coisas não correm como quero, não me comporto como quero... e acabo por fazer tudo ao contrário... e só me apercebo disso depois... Preciso de tempo, tempo para recuperar o foco, para voltar a ser o que era...
   Espero que não adormeças a ler isto... sabes que às vezes tenho necessidade de escrever o que sinto e não conseguiria nunca explicar-te o que se passa de outra maneira... És muito importante para mim! Tu sabes disso... e não quero mais ver-te envolvido nisto, não quero mais que leves com o meu mau-humor, com a minha falta de paciência, com a minha estupidez... Ao mesmo tempo, não posso dizer-te que vás, não consigo dizer-te que vás, que te libertes deste farto... sou demasiado egoísta para isso... apeguei-me demasiado a ti... e não sei até que ponto isso é bom ou mau...
   Merecias alguém melhor, que te ajudasse, apoiasse e não que tivesse destas coisas, que fosse assim... mas, agora, não consigo oferecer nada mais do que isto... espero que compreendas... se não, não sei... tu também tens poder de decisão...

   Sinceramente, espero que tenhas lido o aviso inicial... acho que vou enviar isto mas talvez preferisse que não o lesses... talvez revele mais do que gostaria... mas sinto que to devo... agora já sabes de (pelo menos) alguma coisa... Se tiveres lido, paciência... talvez seja mesmo melhor assim...
 
Cristiana"
 
 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

terça-feira, 2 de outubro de 2012

E hoje...

   - O GAVE fez questão de relembrar (ou de dar a conhecer, na maioria dos casos) à comunidade escolar que, este ano, os alunos do 12º ano vão fazer testes com a matéria de 3 anos e não só de um, como vinha sendo hábito desde 2004.
   - Chateei-me com quem quer impôr a sua vontade aos outros e não sabe ouvir mais ninguém. Vi caras feias durante todo o dia e não me importei. Podem obrigar-me a fazer muita coisa mas a minha opinião (ainda) ninguém cala!
   - Viraram-me as costas e souberam correr atrás. Quiseram ver-me a implorar e quase conseguiram. Voltei para casa zangada e com o sentimento de que nem sempre nos devemos rebaixar aos outros, mesmo que aquilo que nos una à outra pessoa seja forte demais.
   - Dei toda a razão a quem um dia disse 'Há dias em que mais vale nem sair de casa!' e desejei ardentemente que o despertador tivesse ficado mudo e eu pudesse nem ter saído do quentinho dos lençóis.
   - Aprendi que, por vezes, temos de sorrir, com tudo o que temos... nem que o motivo desse sorriso seja não querer chorar.